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sexta-feira, 24 de junho de 2011

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domingo, 12 de junho de 2011

Codemasters é a mais nova vítima dos hackers

Invasão nos domínios e servidores da empresa expõe milhares de contas de usuários, telefones, endereços e até mesmo senhas.

Na sexta-feira, 3 de junho, foi detectado um acesso não autorizado no site da Codemasters. A notificação foi feita aos usuários por meio de um email pessoal alertando do ocorrido e relatando suas possíveis consequências. A empresa alega estar conduzindo investigações visando descobrir qual o tamanho da brecha que o invasor criou, além de ter já descoberto quais domínios o intruso teve acesso.

A produtora alegou que tão logo que a invasão foi identificada, os servidores foram rapidamente tirados do ar para proteger as contas e os dados pessoais dos membros. Porém, a medida não foi suficientemente rápida. No memorando enviado, os relatos confirmam possibilidades de invasão aos sites da Codemasters e seus sub-domínios, à página de acesso a DiRT 3 VIP Code e à loja eletrônica da CodeM.

height= (Fonte da imagem: Divulgação/Codemasters)


A desenvolvedora acredita que nomes dos usuários, endereços residenciais, endereços eletrônicos, números de telefones, senhas e passwords (encriptados) e histórico de dados tenham sido “comprometidos”.

A notícia que traz um pouco de alívio é que nenhum dado de pagamento ou números puderam ser roubados, ou mesmo acessados, uma vez que a Codemasters usa serviços externos (terceirizados) para cobranças e armazenamentos. Ou seja, essas informações permanecem seguras.

A Codemasters admite que sua base de dados foi comprometida. Embora não haja nenhuma confirmação efetiva de que as referências tenham sido realmente retiradas para alguma fonte externa, a possibilidade é real. Assim, o site da empresa ficará fora do ar por tempo indeterminado, sendo que todos os acessos serão redirecionados para o perfil da empresa no Facebook.

A desenvolvedora aconselha os usuários a trocarem todos os passwords que, eventualmente, estiverem associados a quaisquer contas com a CodeM. Caso o mesmo login e senha sejam usados em outros sites, deverão ser trocados da mesma forma. Na sequência, os jogadores precisam aumentar o cuidado com o monitoramento de vírus e spywares, e sempre lembrar que a Codemasters nunca pede pagamentos, números de cartão de crédito, detalhes de contas em emails.

Por fim, a desenvolvedora pede desculpa a todos os usuários pelo incidente e promete que está trabalhando para reparar os danos causados. Ela fará contato com cada jogador cadastrado que for afetado diretamente. Para maiores informações, ela disponibiliza o esclarecimento de dúvidas pelo endereço custservice@codemasters.com, lembrando que os serviços são em inglês.


Via



sábado, 4 de junho de 2011

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sexta-feira, 13 de maio de 2011

Novo submarino tripulado pode alcançar até 11 mil metros de profundidade !

Para cumprir a meta, o Triton 36.000 possui um vidro especial, que fica mais resistente na medida em que recebe maior pressão.

(Fonte da imagem: PopSci)

As surpresas e os segredos reservados pelo fundo do mar podem em breve ser desvendados por um novo modelo de submarino. Com o objetivo de atingir o máximo possível de profundidade oceânica, o Triton 36.000 é uma das maiores novidades na área de veículos submersíveis tripulados.

Criado pela Triton Submarines em parceria com a Rayotek Scientific, o modelo conta um revestimento de vidro transparente que permite a vista externa da cabine sem riscos de rachaduras ou outros acidentes, possibilitando expedições completas e seguras. A proposta é similar a da expedição Virgin Oceanic, divulgada no começo do mês.

O componente que torna isso possível é o borosilicato, uma substância que faz com que o vidro fique mais resistente à medida que a pressão aumenta, garantindo o máximo de segurança para até três tripulantes. Para desenvolver a cabine, foram necessários oito meses de manuseio de diferentes materiais.

(Fonte da imagem: PopSci)


O desafio que deve provar a eficiência do Triton 36.000 deve ser a descida até a base da Fossa das Marianas, no Oceano Pacífico, o local considerado como o mais profundo já descoberto nos oceanos. Para concluir seu objetivo, o submarino deve alcançar a profundidade aproximada de 11 mil metros (ou 36 mil pés, medida que batiza o veículo) em apenas 75 minutos.



quarta-feira, 11 de maio de 2011

☠ Android: o sistema operacional móvel que conquistou o mundo.

Acompanhe a evolução do Android, sistema operacional da Google que promete ser para o smartphone o que o Windows é para o computador - pelo menos em termos de popularidade.

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Texto por Beatriz Smaal

Durante seu crescimento, a Google manteve interesses diversificados, investindo não apenas no buscador, mas também em serviços de emails, vídeos e até mesmo editores de texto. Portanto, quando a empresa resolveu lançar um sistema operacional específico para dispositivos móveis, já era possível perceber que os aparelhos poderiam dominar o mercado.

Portanto, não é de se espantar que o Android, o sistema operacional para celulares e tablets da empresa, esteja em ampla ascensão. A consolidação veio no ano de 2010, com um crescimento de mais de 800% nas vendas de aparelhos de várias marcas que contavam com este SO para funcionar.

O mercado de smartphones está aquecido. De acordo com a Gartner, empresa líder em pesquisas sobre tecnologia, mais de 1,6 bilhão de celulares foram vendidos em todo o mundo no ano de 2010, aumentando o crescimento em 31,8% em relação a 2009.


Já os smartphones tiveram um aumento de 72,1% em suas vendas, somando apenas 19% do total de dispositivos móveis comercializados. No Brasil, esses números são um pouco mais modestos, já que apenas 10% dos aparelhos comercializados são smartphones.

Nas terras brasileiras, mais de 20 mil aparelhos rodavam com o sistema operacional da Google no final de 2009, número que colocava o país em 23º colocado na venda de aparelhos com Android no mundo, de acordo com a pesquisa da AdMob. Você pode acessar a pesquisa completa neste arquivo da empresa.

De olho neste mercado, o Android ainda tem muito que crescer, conforme mostram os levantamentos do último ano. 


Lançamento discreto

O primeiro dispositivo a contar com o Android foi o HTC Dream, lançado em 22 de outubro de 2008. Desde então, vários celulares contam com o sistema, com destaque para o Motorola Milestone, o Samsung Galaxy S e o LG Optimus One, todos disponíveis para os usuários do Brasil. Aqui, o primeiro aparelho a rodar o sistema Google foi o HTC Magic, em setembro de 2009.


HTC Magic, o primeiro smartphone Android no Brasil

Apesar de contar com um crescimento mais modesto desde seu lançamento, a Gartner mostra que o Android vendeu quase 7 milhões de unidades no ano de 2009 (3,9% do mercado). Em relação à concorrência, o número ainda era extremamente irrisório, já que o Symbian foi responsável por um total de 80 milhões de unidades ao redor do mundo, cerca de 46% de toda a venda mundial.

Já os aparelhos com iOS (iPhone e iPod Touch) no ano de 2009 eram responsáveis por cerca de 25 milhões de unidades vendidas, ou seja, 14% dos aparelhos comercializados durante o ano. Portanto, um início modesto, que certamente não condiz com todas as especulações feitas desde a compra da empresa Android, em 2005. 


A subida meteórica

Entretanto, a caminhada só tinha começado. Por se tratar de um sistema operacional aberto, o Android pode ser usado em diversos aparelhos de marcas diferentes. Portanto, marcas como a Motorola e Samsung resolveram apostar no novo sistema, deixando o Symbian para trás.

Isso fez com que uma série de celulares com o novo sistema operacional fosse disponibilizada no mercado, com preços que variavam de acordo com o bolso dos interessados.

No caso do Android, quanto mais variedade, melhor para quem está procurando por um celular. Durante o ano de 2009 e 2010, as empresas que apostaram no novo SO, em especial a Samsung, viram suas vendas crescerem, enquanto a Nokia, que continuava a usar o Symbian, perdeu boa parte da dianteira que possuía no mercado.

Cupcake, o primeiro Android batizado com um nome divertido

De acordo com a Gartner, mais de 67 milhões de aparelhos com sistema operacional Android foram vendidos em todo o mundo, ou seja, mais de 22% do mercado mundial, enquanto as vendas do Symbian caíram em porcentagem, chegando a 37% do mercado.

A Canalysis, outra empresa conceituada de pesquisas, afirma inclusive que o Android ultrapassou a venda de aparelhos com Symbian no quarto trimestre do ano passado, ficando com quase 33% das vendas no mercado. Enquanto isso, a Nokia estaria com uma porcentagem de 30%, perdendo ainda mais a dianteira no número de aparelhos comercializados.


A última pesquisa da Gartner para o Brasil (dados de 2010) mostra alguns números um pouco diferenciados em relação a aparelhos de outras marcas, mas confirma a ascensão do Android como o quarto sistema operacional mais usado do país, com 8% do total de aparelhos vendidos.

Por aqui, a dianteira continua sendo do Symbian da Nokia, com 55% do mercado brasileiro, seguido pela RIM, sistema dos Blackberrys, com 22% e, e m terceiro lugar, o iOS da Apple, com 8,5% das vendas. Diferente do que acontece no resto do mundo, o Windows Mobile também cresceu no gosto dos usuários, representando 5,9% do comércio de aparelhos no Brasil.

Mercado brasileiro, segundo a Gartner

(Fonte da imagem: Gartner)

O sistema Android teve mais de 84,7 mil dispositivos vendidos por aqui. Não é à toa, portanto, que a Motorola viu suas vendas crescerem, já que a empresa apostou no sistema operacional da Google para alavancar as vendas de seus produtos.


Android Market

O mercado de aplicativos do Android foi disponibilizado juntamente com o HTC Dream em outubro de 2008, porém, há com pouco mais de 2 mil aplicativos disponíveis para download. Em dezembro de 2009, esse número já havia subido para cerca de 20 mil apps.

O crescimento do número de aparelhos e as vendas em 2010 seguiram juntamente com a expansão de aplicativos disponibilizados no Android Market. Atualmente, a loja conta com mais de 200 mil aplicativos gratuitos e pagos para download, entre eles sucessos como o Angry Birds, TweetDeck e Facebook .


Facebook no Android

O Brasil faz parte dos países que podem vender e comprar aplicativos no Android Market, função essa liberada no final de 2010. Diferente da loja de aplicativos da Apple, uma das vantagens do Market é a venda de jogos também para o nosso país, algo bloqueado na Maçã devido às leis que regem a classificação etária de games por aqui.


Android x iPhone

Apesar de disputar mercado diretamente como Symbian, o grande “rival” para comparação com o Android certamente é o iOS, já que os dois sistemas possuem loja de aplicativos onde desenvolvedores podem vender seus projetos, ou seja, procuram o mesmo mercado consumidor.

No Brasil, inclusive, é possível ver a briga nos números de 2010. Na análise da Gartner sobre os números de smartphones comercializados ao longo do ano, o iOS conta com cerca de 90 mil aparelhos vendidos, seguido de perto por celulares com sistema Android, com 85 mil celulares comercializados.

Em número de aplicativos, a AppStore ainda possui a dianteira, já que conta com mais de 400 mil apps inseridos na loja, contra  cerca 200 mil no Market Store (dados da Wikipédia). Entretanto, um relatório publicado pela Lookout, empresa de segurança para dispositivos móveis, afirma que o Android Market está crescendo três vezes mais rápido do que a AppStore.


Desenvolvedores Android e Apple

(Fonte da imagem: App Genome Projec)

De acordo com o projeto, se os aplicativos crescerem na mesma velocidade nas duas plataformas, o Android Market terá mais apps disponíveis em meados de 2012. O estudo, chamado de App Genome Project , mostra ainda que a média de aplicativos inseridos por um desenvolvedor no Market é de 6,2, ou seja, mais do que os 4,8 aplicativos dos participantes da AppStore.

Em termos de venda, a AppStore sai na frente, com um sistema de pagamentos já consolidado e uma quantidade maior de apps pagos disponíveis. O Android demonstra uma queda em número de aplicativos gratuitos, aumentando aqueles que trazem alguma renda para os desenvolvedores, de acordo com o estudo da Lookout.

Para completar, enquanto iOS pode ser encontrado apenas em aparelhos da Apple, entre eles o iPod Touch e iPad, o Android conta, teoricamente, com uma autonomia maior para crescer, uma vez que é usado em dispositivos de diversas marcas.  

Aplicativos pagos e gratuitos

(Fonte da imagem: App Genome Projec)


Entretanto, os executivos da Apple não parecem tão preocupados. Para eles, o processo de atualização do Android é considerado complicado. Além disso, a fragmentação prejudica quem desenvolve aplicativos para a plataforma, algo que beneficia o iOS. Essas declarações foram feitas por Toni Sacconaghi, da empresa de análises Bernstein, ao conversar com executivos da própria Apple.


Tablets

O crescimento do Android transparece não apenas na venda de smartphones, mas também nos lançamentos de tablets durante a CES 2011 e a MWC 2011. Apesar de ter a dianteira nas vendas dos portáteis (inclusive, lançando no dia 2 de março o iPad 2, para consolidar de vez por todas as vendas), a Apple deve se sentir ameaçada por, literalmente, uma avalanche de tablets com sistema operacional Android.

Isso porque a Google resolveu criar uma atualização feita especialmente para dispositivos do gênero, o Honeycomb 3.0. Com isso, quem reclamava que o Froyo 2.2 não era adequado para tablets viu no novo sistema a solução para finalmente lançar os portáteis mais potentes que smartphones e mais leves que netbooks.


Motorola Xoom, o primeiro tablet com Android 3.0

(Fonte da imagem: Divulgação/Motorola)

A Motorola sai na frente e lança o primeiro tablet com Android Honeycomb, o Xoom. Entretanto, empresas como Panasonic, Sony, Toshiba e LG (só para citar algumas) também devem seguir a tendência e apresentar novos dispositivos com características diferenciadas, porém com o sistema operacional do da Google.


O futuro ao Android pertence?

As estimativas para o ano de 2011 também são boas para o robozinho da Google. A Gartner prevê que aparelhos com sistema operacional Android abocanhem cerca de 22% do mercado neste ano, enquanto o Symbian perde espaço e sua parcela nas vendas de smartphones cai para 34%. O iOS deve crescer sua parcela de participação nas vendas para 17%, ficando perto da projeção prevista para o Android.  

Entretanto, todas as pesquisas realizadas durante o ano passado e projeções a respeito ainda não contavam como um novo participante: a parceria Nokia e Microsoft. Portanto, qualquer previsão sobre o assunto deve ter em mente que o Symbian, muito provavelmente, será “carta fora do baralho”, já que a empresa finlandesa está mudando o rumo de suas operações.


O futuro ao Android pertence?

Como a parceria ainda é muito recente, ainda não se sabe quais serão as consequências tanto para Android e iOS, sem falar em RIM e outros sistemas operacionais. Por enquanto, a nova escolha da Nokia trouxe apenas desconfiança, inclusive derrubando as ações da empresa na bolsa de valores.

Porém, os aparelhos da Nokia com o Windows Phone 7 só devem chegar ao mercado em 2012, fazendo com que este ano esteja mais favorável para as vendas do Android e iOS. Mas, como 2011está só começando, o jogo ainda pode mudar.

O fato é que o Android, que teve um lançamento mais tranquilo, está crescendo rapidamente no mercado. Com as vendas de smartphones aumentando constantemente e novos tablets surgindo para brigar pela preferência do usuário, o futuro do sistema operacional da Google parece mais do que promissor.



terça-feira, 10 de maio de 2011

☠ As previsões mais inacreditáveis para 2030

Quais são as surpresas que o mundo tecnológico reserva para nós nas próximas décadas?

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/10005-as-previsoes-mais-inacreditaveis-para-2030.htm#ixzz1M0v41dE4

Planeta Terra, 1991. Pare por alguns instantes e tente imaginar ou lembrar como era o seu dia a dia há 20 anos. Computadores em todos os lugares, internet acessível, smartphones, redes sociais e os seus sites favoritos, nada disso existia em sua vida. Se hoje você se vê, de certa forma, dependente de todos eles, pode parecer estranho visualizar um tempo em que nada disso passava pela sua cabeça.

Planeta Terra, 2030. Tente fazer o mesmo exercício e imagine como será o seu cotidiano daqui a 20 anos. Se levarmos em consideração a evolução do mundo tecnológico, é bem provável que muito do que você utilize hoje já tenha se tornado peça de museu. Internet muito mais rápida, carros voadores, fontes diferenciadas de energia, aparelhos cada vez mais inteligentes e menores são apenas algumas das promessas.

É hora de embarcar na máquina do tempo do Tecmundo e conhecer, a partir de conceitos existentes na atualidade, como o seu cotidiano pode ser transformado por completo nas próximas duas décadas. Quem viver, verá.

Falar um segundo idioma não será fundamental



Em um mundo globalizado, onde cada vez mais se torna imprescindível compreender um segundo idioma, afirmar algo do gênero pode soar absurdo. Contudo, basta analisar as inúmeras ferramentas disponíveis na atualidade para tradução e compreensão de textos, e a sua consequente evolução, para entender que, dentro de alguns anos, qualquer um poderá compreender e se expressar, ainda que não perfeitamente, em outros idiomas.

Para tradução de textos, você pode contar hoje com o Google Translator, disponível em dezenas de idiomas. A qualidade final da tradução não é perfeita, mas com ele é possível entender o contexto de qualquer artigo com muito mais facilidade, sem precisar, necessariamente, dominar o idioma em questão.

Usando realidade aumentada, é possível até mesmo traduzir textos em imagens, com aplicativos específicos para o iPhone, como o WordLens. A evolução aponta para programas capazes de traduzir ainda, em tempo real, áudio em diversos idiomas para a sua língua original. Claro, isso não significa que você deva abandonar um curso de idiomas por conta disso, mas no futuro, mesmo quem não domina outro idioma poderá ter mais oportunidades se souber utilizar as ferramentas corretas.

Carros voadores e sem motorista

(Fonte da imagem: Divulgação/Urban Aeronautics)


Desde que os carros foram inventados, os escritores de ficção científica alimentam a obsessão de colocá-los longe das estradas. Carros voadores são frequentes na literatura e no cinema, mas apesar dos inúmeros conceitos de design criados, poucos deles se tornaram realidade e, de fato, ainda estão muito longe de substituir os veículos de passeio que temos na atualidade.

Uma companhia israelense já colocou em testes, apenas para uso militar, um carro autônomo, capaz de rodar pelas estradas e voar, ainda que a apenas 60 centímetros do solo. O AirMule dispensa motorista e é capaz de alcançar lugares remotos onde os veículos terrestres não conseguem atingir.

Além dessa técnica, outra tecnologia, empregada em alguns trens no exterior, pode eventualmente ser adaptada para veículos de passeio, fazendo com que tenhamos carros levitando pelas ruas. O maior exemplo é o projeto do Maglev Cobra, o trem brasileiro que poderia utilizar levitação magnética para se deslocar entre São Paulo e Rio de Janeiro, numa velocidade de até 450 km/h.

O futuro da música passa pelo computador


Guitarras sem cordas, pianos sem teclas e smartphones se transformando em instrumentos musicais. O que parecia uma simples brincadeira, aos poucos, ganha mais espaço no mainstream da música. A dependência do computador é tão grande para alguns produtores que não é exagero nenhum afirmar que o som já pode ser feito mesmo sem o uso de instrumentos musicais.

A Kitara, primeira guitarra totalmente digital, exibida na CES 2011, é um dos maiores exemplos do caminho que a indústria musical pode estar tomando. Sem cordas, o instrumento consegue detectar tanto as notas quanto os acordes e ainda possui modos diferenciados. Além disso, novos instrumentos musicais nascidos com a era digital também passam a figurar, aos poucos, na lista dos mais desejados.

Mesas digitais e aplicativos para smartphones e tablets podem tornar o ato de fazer música muito mais próximo à realidade de um usuário de computador do que à de um músico profissional. Obviamente ainda há muita resistência e poucos trocaram, definitivamente, os instrumentos pelo computador. Contudo, não é de se admirar que em 20 anos essa situação seja bem diferente.


Novas formas de energia

(Fonte da imagem: Yanko Design)

Um dos temas mais discutidos na atualidade, e que tem sido alvo de pesquisas por parte da indústria, é o consumo eficiente de energia, bem como novas formas de torná-la sustentável. A preocupação não se limita apenas aos gadgets. Novas fontes de energia, que sejam capazes de abastecer residências ou cidades inteiras, também estão na pauta e o que não faltam são conceitos e ideias de como tornar o processo energético sustentável.

Imagine transformar sua simples caminhada em energia? Essa é apenas uma das ideias conceituais do gênero e que podem ser vistas em prática nos próximos anos. Transformando as vibrações dos passos em eletricidade, uma camada intermediária converte o movimento acumulado em energia, servindo como fonte autossustentável de iluminação pública.

Painéis solares embutidos em pontes e árvores transformadas em semáforos, para diminuir a poluição visual das cidades, são outras alternativas. Outra ideia prevê a utilização dos postes de luz como elementos para melhorar a qualidade do ar que respiramos, fazendo parte do trabalho que as árvores fazem na natureza.


Um mundo feito de vidro


E se o vidro fosse o material perfeito para todas as construções do futuro? A equipe da Corning, empresa norte-americana fabricante de vidros, elaborou um vídeo que fez grande sucesso no início do ano aqui no Tecmundo.

Intitulado “A day made of glass” (“Um dia feito de vidro”, em português) a peça mostra a rotina das pessoas em um futuro ainda não definido, mas que talvez esteja mais próximo do que se imagina. O grande foco está na usabilidade, uma vez que os dispositivos devem se integrar perfeitamente com o cotidiano das pessoas, em casa, no trabalho e no lazer.

O visual impressiona e os conceitos utilizam muito a ideia do touchscreen, das transmissões de dados via Wi-Fi e integração entre os mais diferentes tipos de produtos. A realidade aumentada, outro elemento cada vez mais presente nos gadgets, também é usada em abundância.


Alimentos inteligentes


Não basta serem bonitos e nutritivos, os alimentos do futuro também farão um convite para que você os saboreie. Durante a CES 2011 foram apresentadas caixas de cereal iluminadas por indução magnética, capazes de se acender ao perceberem a presença do usuário.

A comida do futuro pode estar também à sua disposição em qualquer lugar. Outra novidade, também exibida na CES 2011, foi uma parceria entre a Fulton Innovations e eCoupled: trata-se de um dispositivo que permite cozinhar sopas sem utilizar fogões ou tomadas. A energia elétrica enviada de maneira wireless é recebida pelo dispositivo e então é transformada em calor para aquecer as sopas.


Para quem se preocupa com desastres radioativos, como o ocorrido recentemente na usina Nuclear de Fukushima, outra solução conceitual é a adoção de pratos capazes de detectar os níveis de radioatividade da comida e informar ao usuário se ele pode consumi-la ou não. Com a crescente preocupação acerca de desastres do gênero, não é de se espantar que produtos como esse realmente venham a ser comercializados.

Um novo olhar sobre a realidade aumentada


No futuro, você não mais precisará ir atrás da informação, ela é quem chegará até você. E não estamos falando da forma tradicional como você a recebe hoje em dia, por meio dos feeds dos seus sites favoritos, email, mensagens de celular ou Twitter. Estamos falando de uma informação virtual que estará por toda parte, bastando que para isso você possua óculos ou gadgets especiais.

A realidade aumentada tem se tornado cada vez mais frequente e as apostas sobre o futuro do serviço são inúmeras. As que são mais próximas de se tornarem efetivas são os óculos para uso militar e um monóculo com display OLED. Ambos permitirão que sua visão se aproxime da do Exterminador do Futuro, personagem consagrado no cinema.

Utilizando smartphones, você poderá obter em tempo real informações sobre o trânsito, aeroportos ou mesmo facilitar as suas compras. Depois de estabelecida a tecnologia, o objetivo maior deve passar a ser torná-la o menos invasiva possível, dispensando aparelhos e até mesmo óculos e permitindo que o usuário possa controlá-la apenas com os olhos.


Um robô para chamar de meu


Da mesma maneira que você possui um aparelho de celular hoje, no futuro será primordial ter um robô em casa. Pode parecer estranho, mas dia após dia os autômatos estão ganhando espaço não apenas na indústria, mas nos lares de muitas pessoas. É bem verdade que as tarefas que realizam hoje ainda são simples, mas a complexidade tende a aumentar.

Além de imitar com perfeição a expressão facial de seres humanos e até mesmo rir de maneira idêntica, os robôs poderão ser utilizados em cirurgias médicas que requerem precisão, ajudar na compra de roupas online e resolver problemas sozinhos, sem precisar da interferência humana.


O futuro começa aqui

Fazer qualquer afirmação em relação ao que acontecerá no futuro, em especial no mundo tecnológico, é sempre uma tarefa arriscada. As mudanças são constantes e mesmo o que hoje se apresenta como tendência pode mudar completamente em poucos anos.

Entretanto, baseado em alguns projetos conceituais, é possível imaginar o que será possível ou não nos próximos anos. Isso não significa, necessariamente, que deverá ser assim. Um dos maiores triunfos da humanidade é sempre a capacidade de superar novos desafios, ainda que para isso muitos problemas sejam criados ao longo do caminho. Será que o nosso estilo de vida de hoje também será uma peça de museu em 2030?



segunda-feira, 9 de maio de 2011

Estados Unidos usaram helicóptero invisível em captura de Bin Laden !

Modelo seria versão melhorada de projeto cancelado anos antes. Modificações diminuem sons e até sinal em radares.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9932-estados-unidos-usaram-helicoptero-invisivel-em-captura-de-bin-laden.htm#ixzz1Lrd44UoS


Estados Unidos podem ter utilizado veículo similar ao do conceito acima. (Fonte da imagem: Aviation Week)

A captura e morte de Osama Bin Laden no último domingo, após dez anos de buscas, pode não ter sido o único fato relevante da operação realizada pelos Estados Unidos no Paquistão. O veículo utilizado no deslocamento dos agentes norte-americanos para chegar ao local em que o terrorista se escondia, um helicóptero com alta capacidade de infiltração, também chamou a atenção.

O governo dos Estados Unidos não divulgou oficialmente qual foi o modelo usado na operação, mas especula-se que seja uma versão melhorada (e até então mantida em sigilo) do H-60 Blackhawk, porém agora contando com aprimoramentos que causam a “invisibilidade”.

Foram incorporados acessórios e modificações que causam efeitos como a redução de barulhos no motor e a impossibilidade de detectá-lo através de sinais transmitidos aos radares.

O pedaço da cauda do veículo foi encontrada próximo ao esconderijo do terrorista. (Fonte da imagem: EPA)


O helicóptero passou despercebido pelo sistema antiaéreo paquistanês, mas sofreu uma queda durante a operação e foi abandonado no local, sem antes ter sido destruído pelas tropas norte-americanas.

Um pedaço da cauda separou-se do veículo e permaneceu intacto, servindo de base para as especulações de especialistas. As peças mostravam hélices e estabilizadores especiais que não são utilizados em modelos convencionais. Luzes infravermelhas auxiliam na camuflagem contra equipamentos de detecção.

Segundo o site Aviation Week, tecnologia similar foi usada no Boeing/Sikorsky RAH-66 Comanche, um protótipo cancelado em 2004, mas não era de conhecimento público que tais veículos continuavam sendo desenvolvidos atualmente.



Os maiores ataques hackers da história

Reunimos alguns dos principais ataques da história, que provam o estrago que o acesso a informações sigilosas pode ocasionar.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9971-os-maiores-ataques-hackers-da-historia.htm#ixzz1LrYjpJic

Nas últimas semanas, quem acompanha as notícias sobre tecnologia viu o termo hacker ganhar destaque nas manchetes. O ataque aos servidores da PlayStation Network e do Sony Online Entertainment causou preocupação aos jogadores, mostrando que a companhia responsável não estava muito bem preparada para lidar com eventos do tipo.

Outra notícia recente é a invasão aos servidores do LastPass, que pode ter comprometido os dados pessoais de uma grande quantidade de usuários. A preocupação, neste caso, é ainda maior do que no caso da PSN, já que o serviço é responsável por concentrar os dados de acesso usados em serviços como emails, jogos e redes sociais.

Apesar de preocupantes, esses ataques são pequenos comparados a outras ações perpetuadas por outros hackers durante a história. O ponto comum das ações, que incluem roubo de códigos militares e divulgação de números de cartões de crédito, é que todos causaram grandes prejuízos financeiros, mesmo que de forma indireta.


Ataque à Gawker Media
(Fonte da imagem: Gawker Media)

Uma das principais redes de blogs do mundo, e serviço responsável por hospedar alguns dos veículos online mais respeitados do mundo, a Gawker Media sofreu um duro ataque em dezembro de 2010. As informações de login e emails pessoais de milhões de usuários foram comprometidas, gerando preocupação em todos que possuíam contas em serviços populares com o Wordpress.

O ataque serviu para mostrar as brechas de segurança no sistema usado pela Gawker Media para armazenar as senhas dos usuários. Como muitas das informações roubadas também são usadas para fazer o login em redes sociais e no Twitter, não demorou para que os invasores começassem a usar esses meios como forma de espalhar mensagens de spam.

A empresa não divulgou o número de contas afetadas, se limitando a recomendar que todos os usuários trocassem as senhas. Porém, a invasão foi bem sucedida ao revelar a fragilidade do sistema de proteção utilizado, mostrando que nem mesmo os grandes sites da internet estão imunes a ataques simples.

Código explosivo

(Fonte da imagem: Governo dos Estados Unidos)Em 1982, um ataque perpetuado pela CIA mostrou o estrago físico que um simples código de comando corrupto pode fazer. Hackers da agência do governo norte-americano conseguiram fazer com que o sistema de controle de um gasoduto soviético enlouquecesse e começasse a operar de forma estranha.


O resultado, segundo um membro da força aérea que participou da operação, foi uma das explosões mais impressionantes já vistas do espaço - tudo isso sem que nenhuma arma fosse disparada. Com o número cada vez maior de sistemas controlados exclusivamente pelo computador, a cada dia que passa, ataques do tipo têm um potencial destrutivo cada vez maior.

Invasão da RSA Security

Em março de 2011, as companhias de segurança Symantec e Kaspersky reportaram diversas tentativas de invasão aos seus bancos de dados. Porém, o grande afetado pela onda de ataques criminosos foi a RSA Security, que teve diversos de seus dados roubados por hackers não identificados.

A situação é especialmente preocupante quando se leva em conta que a empresa é a responsável pelo desenvolvimento de ferramentas que prometem blindar milhares de sistemas contra invasões. Se nem mesmo as companhias que dispõe da última palavra em segurança estão protegidas, quais as esperanças que um usuário comum pode ter contra a ação dos criminosos virtuais?

A maior praga da internet

Um simples teste para determinar o tamanho da internet realizado em 1988 fez com que Robert Tappan Morris gravasse seu nome na história como o criador de uma das maiores pragas virtuais existentes. O worm criado pelo então estudante da Universidade Cornell saiu de controle e infectou milhares de computadores, que em pouco tempo deixavam de funcionar corretamente.


Como resultado, várias empresas reportaram perdas na casa dos milhões de dólares. Além disso, o governo norte-americano foi forçado a criar um plano de contingencia para futuros ataques do tipo, ação que ficou conhecida como CERT.

As ações de Morris renderam ao estudante uma multa de US$ 10 mil e a obrigatoriedade de cumprir 400 horas de serviço comunitário. Atualmente, o código fonte do worm está armazenado em um disquete exibido em destaque no Museu de Ciência de Boston.

Zumbis chineses

A pior consequência de um ataque de hackers não é o prejuízo financeiro causado, mas sim os códigos aparentemente inocentes que são deixados para trás. Uma declaração feita em 2007 pelo ex-oficial de segurança da informação do governo norte-americano, Paul Strassman, apontava a existência de cerca de 750 mil máquinas zumbis somente na China.

O número de máquinas infectadas cresce a cada ano, se aproveitando da falta de conhecimento de usuários que não tomam as medidas de seguranças necessárias para proteger seus dados pessoais.

Esses computadores são perigosos, pois podem ser usados como armas para sobrecarregar sites e outras máquinas com o envio intenso de dados conhecidos como DDoS. Além disso, os zumbis são armas perfeitas para o envio de mensagens indesejadas por email.


O maior ladrão da história

Albert Gonzales (Fonte da imagem: Governo dos Estados Unidos)Entre 2005 e 2007, o hacker Albert Gonzalez conseguiu roubar os dados de mais de 45 milhões de números de cartões de crédito e débito acumulados pela loja de departamento TJ Maxx & Marshalls. Durante a sua carreira, que durou até a captura pela polícia em 2008, o criminoso conseguiu acumular informações confidenciais de mais de 170 milhões de pessoas.

Em 2010, o hacker foi condenado a cumprir 40 anos de prisão devido a suas ações. Como é padrão nesse tipo de caso, não foram revelados os números do prejuízo causado pelo roubo das informações. Porém, a festa de aniversário promovida pelo hacker, no qual foram gastos US$ 75 mil, dá uma boa ideia do prejuízo.

Risco permanente

Embora existam hackers cujas ações de invasão tenham o objetivo de fortalecer redes de segurança e avisar administradores sobre problemas com servidores, a maioria dos grupos especialistas em acessar dados confidenciais não trabalha de forma tão nobre.

Qualquer pessoa que participa de forma ativa da internet corre o risco de sofrer a ação de criminosos, mesmo que de maneira indireta. Para se proteger, ainda valem as antigas regras: evite usar a mesma senha em diferentes serviços, escolha sempre códigos complexos e desconfie de qualquer conteúdo suspeito.




sábado, 7 de maio de 2011

Protótipo de PC tem o tamanho de um pendrive e custaria R$ 45

Desenvolvedor de jogos britânico criou o projeto para difundir o uso da tecnologia em escolas, melhorando o aprendizado dos alunos. Dispositivo possui entrada USB e até saída HDMI.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9959-prototipo-de-pc-tem-o-tamanho-de-um-pendrive-e-custaria-r-45.htm#ixzz1LfpmxmvV


(Fonte da imagem: Raspberry Pi Foundation)

David Braben, um desenvolvedor de games do Reino Unido, criou um projeto para baratear o custo de computadores com a intenção de difundir o uso da tecnologia em escolas. O protótipo desenvolvido pelo entusiasta é tão pequeno que lembra as memórias Flash – um pendrive, por exemplo.

O dispositivo conta com dois conectores: de um lado uma saída HDMI e, na outra extremidade, uma porta USB. Essas tecnologias permitem que o equipamento seja conectado a monitores ou televisores, mouses e teclados. O preço calculado para este PC é US$ 25 – cerca de R$ 45, sem o cálculo de impostos.

O protótipo surgiu com o entendimento de Braben de que as escolas não oferecem o suporte tecnológico necessário para o melhor aprendizado das crianças. Segundo o desenvolvedor de jogos, ainda existem muitas instituições de ensino que não possuem computadores o suficiente para atender a demanda dos alunos.

(Fonte da imagem: Raspberry Pi Foundation)


Confira a configuração do protótipo:

  • Uma saída HDMI;
  • Uma porta USB;
  • Processador ARM11 de 700 MHz;
  • 128 MB de memória RAM;
  • Sistema operacional Linux;
  • Reprodução de imagem em até 1080p;
  • Entrada para cartão de memória SD, o qual funciona como dispositivo de armazenamento.


terça-feira, 26 de abril de 2011

Mouse touchscreen para homens

Conceito de Nitin Mane
Fonte: Nitin Mane - Imagem publicada com o consentimento do autor

O designer Nitin Mane desenvolveu um periférico conhecido como “Mouse for Men” (mouse para homens) para o concurso LG Cube Competition 2010. Ao invés de botões, o modelo apresenta uma tela touchscreen de OLED, sensível a diferentes pressões, recobrindo a superfície externa do aparelho.

Além de possuir diversas funcionalidades pré-definidos, o usuário seria capaz de personalizar e configurar a função de seus botões conforme suas necessidades. O conceito também possui um sensor de calor capaz de alertar o usuário de que ele está trabalhando continuamente por muito tempo.

O aparelho seria wireless e contaria com indicador de carga, sendo a parte traseira destacável o alimentador da bateria. Embora não apresente nada que impeça as mulheres de utilizá-lo, o designer indiano afirma que o Mouse for Men satisfaz as necessidades de espaço e conforto do homem moderno.

domingo, 24 de abril de 2011

CPU, o ponto de largada

A unidade central de processamento (ou processador) é a parte do sistema responsável por executar as tarefas indicadas pelo usuário. Através de inúmeros cálculos e consultas a dados, é ela a responsável em fazer funcionar o software que você deseja utilizar, por exemplo.

Mas e se você deseja abrir novamente o mesmo programa? Toda a informação teria que ser calculada e processada mais uma vez, gastando um tempo desnecessário e consumindo mais energia da sua CPU. Para isso, ela utiliza as tais memórias espalhadas pelo hardware, sendo que cada uma tem especificidades e alvos determinados.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Confira o melhor do evento RoboGames 2011

Confira o melhor do evento RoboGames 2011
Se você achava que brigas de robôs só existiam nos cinemas e seriados, vai se surpreender com os vídeos que ilustram esta notícia. No primeiro, você pode conferir a grande final do campeonato de Combots, os robôs de combate armados com serras e outras ferramentas destruidoras. A disputa aconteceu durante a RoboGames 2011, em São Francisco, Califórnia. Durante o mesmo evento, aconteceu uma outra luta. Todos os robôs humanoides participaram de uma “briga generalizada”, como pode ser visto no vídeo a seguir. É necessário dizer que essa “pancadaria” só aconteceu depois que todos já haviam participado da competição (em categorias de exposição, não combate), assim não corriam risco de serem prejudicados por danos.
Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9659-confira-o-melhor-do-evento-robogames-2011.htm#ixzz1JygAy7Vj

terça-feira, 19 de abril de 2011

(Fonte da imagem: OLED-Display)Os engenheiros da Fraunhofer IPMS estão anunciando um novo projeto, que será apresentado durante a SID 2011 (que acontece entre 17 e 19 de maio). O novo sistema integra sensores CMOS e microvisores OLED em um aparelho que atende aos padrões Head Mounted Displays (Telas acopladas à cabeça) e promete ser uma ótima alternativa para os desenvolvedores de softwares de realidade aumentada. Para que a realidade aumentada possa ser obtida nesses aparelhos, foram utilizados sensores bidirecionais. Em um dos lados são captadas as imagens do ambiente em que o usuário está, no outro são captados os movimentos oculares. E é com os olhos que os comandos de controle do sensor são realizados. Assim, os softwares podem ser criados para que haja uma sincronização entre visor e "mundo exterior". E tudo deve dispensar a utilização de comandos por toque ou teclas, visto que o sistema de rastreamento ocular deve garantir que os olhos sejam utilizados como fonte de instruções para os sensores. No futuro, os usuários poderão utilizar o visor acoplado à cabeça para assistir a vídeos enquanto praticam atividades esportivas, por exemplo. Isso porque na tela são combinadas as imagens geradas pelo aparelho e as captadas pelo sensor. Para avançar ou retroceder, bastará que sejam realizados movimentos com o globo ocular. Por enquanto as possibilidades ainda são bem reduzidas: no evento SID 2011 (onde o sistema será apresentado pela primeira vez) ele será mostrado com visor monocromático. Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9666-fraunhofer-ipms-mostra-visor-bidirecional-para-realidade-aumentada.htm#ixzz1JvpiiGEa

sábado, 16 de abril de 2011

Bing chegou para concorrer com o Google

A Microsoft apresentou seu novo sistema de busca, chamado Bing, que promete melhorar ainda mais os sistemas de bucas atuais, como o Google. A nova ferramenta exibe opções de compras e viagens nos resultados, além de um painel que permite explorar sugestões de navegação relacionadas à busca. O "best match" é o recurso que marca os melhores resultados na busca, exibindo muitas vezes o conteúdo relevante na própria página, sem a necessidade de clicar e sair do Bing.

Nos resultados de shopping, é possível visualizar opiniões de usuários e análises feitas. Já na busca de viagens, os resultados exibem comparativos de preços de diversas origens.

O serviço estará disponível no início de junho, previsão para o dia 3.

A concorrência é sempre bem vinda, espero que uma versão em português-BR esteja prevista ou entre imediatamente no ar quando o site for lançado.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Mito ou Verdade: pendrives perdem os dados se ficarem muito tempo desligados?

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Você já parou para pensar na quantidade da sua vida que está armazenado em pendrives? Grande parte dos usuários utiliza as unidades removíveis para carregar fotos, textos, trabalhos e programas portáteis. O problema é que eles não são invencíveis, ou seja, há muitos erros que podem atingir esses dispositivos e, consequentemente, causar danos aos seus proprietários.


Há os que acabam quebrando por ficarem soltos nas mochilas e os que são infectados com vírus – e isso representa apenas uma fração do que pode acontecer. Além dos problemas conhecidos, há também uma grande gama de erros que são temidos pelos usuários, mesmo sem que exista a certeza de que eles realmente possam afetar os dispositivos de memória portáteis.

Uma dessas dúvidas é relacionada à perenidade dos dados armazenados. Você já parou para pensar que os pendrives podem perder os dados? Nos Estados Unidos, os pendrives são chamados de USB Flash Drive (clique aqui para saber se faz mal deixar os pendrives ligados o tempo todo), pois o tipo de memória utilizada é Flash, que por muito tempo foi considerada como memória volátil. Mas será que essa história ainda funciona assim?
Os primórdios da memória Flash

No começo da década de 1980, engenheiros relacionados à Toshiba começaram a desenvolver unidades de armazenamento que permitissem muito mais rapidez no acesso e dispensassem a utilização de partes mecânicas (como acontece com os discos rígidos comuns). Para isso, unidades de memória Flash passaram a ser pesquisadas e desenvolvidas.


O nome da tecnologia é oriundo da similaridade do processo com os flashs das câmeras fotográficas. Em vez de os dados serem escritos em discos rotativos, eles são enviados para a memória em pulsos elétricos (pendrives, por exemplo, apresentam clocks de pulso de cerca de 12 MHz).

Nesse período de desenvolvimento, muitos tipos diferentes de memória Flash foram utilizados até que se atingisse o atual patamar, em que os padrões respondem pelos nomes NOR ou NAND (a primeira possui capacidades mais baixas, além de possuir custos mais elevados e ser mais lenta do que a NAND).
Volátil ou não volátil?

Atualmente, a memória Flash não é volátil, mas houve um período em que os dispositivos utilizados para o armazenamento dos arquivos eram SDRAM (o mesmo padrão utilizado por muitos pentes de memória RAM, possuindo capacidade de sobreinscrições ilimitadas). Isso acontecia porque os desenvolvedores buscavam formas de eliminar a limitação de inscrições que os discos apresentavam.

Como sabemos, esse tipo de memória é “zerado”, a cada vez que a energia elétrica é cortada. Para evitar que os discos perdessem todos os dados, foram colocadas baterias nas estruturas, garantindo que nunca faltasse alimentação energética e, assim, os dados não seriam perdidos.




(Fonte da imagem: Sandisk)

O grande problema disso é que, após algum tempo, a bateria perdia a carga e os dados eram perdidos completamente. Foi com isso que surgiu o mito relacionado à perda de informações dos discos removíveis. Pode-se dizer que essa fase do desenvolvimento “sujou” o nome da memória Flash.
Mas afinal, é só um mito?

Como já dissemos, houve um período em que os dispositivos de memória Flash eram voláteis, impedindo que os usuários pudessem manter seus dados seguros por muito tempo, mas hoje a história é bem diferente. Como são utilizadas memórias NAND (Not And, ou seja, sequenciais), os pendrives não são voláteis.

Em suma, utilizando como base os pendrives e SSDs atuais, a dúvida de hoje é realmente um mito. Mas um problema precisa ser lembrado: a memória Flash sofre com a limitação de inscrições. Ou seja, após algum tempo, os dispositivos de memória deixam de apagar dados e armazenar novos, tornando-se estáticos (como CDs que não permitem regravações).

.....

Você já sabia que isso era apenas um mito? Já havia ficado com medo, por achar que após longos períodos de ociosidade seus arquivos poderiam ser perdidos? Aproveite o espaço de comentários para dizer se já sofreu com perdas de arquivos em discos portáteis.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9529-mito-ou-verdade-pendrives-perdem-os-dados-se-ficarem-muito-tempo-desligados-.htm#ixzz1JP9Gojqo

segunda-feira, 11 de abril de 2011

A história da interface gráfica

O pai do mouse e da interface gráfica

Inspirado pelo trabalho de Vannevar Bush, o engenheiro elétrico Douglas Engelbart visualizou a possibilidade de usar computadores para aumentar o intelecto humano, em vez de substituí-lo. Ele acreditava que, com informações dispostas em uma tela, o usuário poderia se organizar de maneira gráfica e pular de uma informação para outra, sempre que necessário.
Periféricos demonstrados por Engelbart em 1968 (Fonte da imagem: Doug Engelbart Institute)

Como no caso do Memex, as ideias de Engelbart estavam muito à frente de sua época. Em 1962, até mesmo interfaces em modo texto, com comandos sendo executados em tempo real, eram consideradas como “de outro mundo”, já que os mainframes da época eram operados com cartões perfurados e demoravam horas ou dias para entregarem o resultado do processamento.

Em 1968, depois de conseguir um financiamento para suas pesquisas, Engelbart e sua equipe demonstraram o potencial dos computadores e de alguns dispositivos de entrada. Entre os “periféricos”, estava uma caixa retangular, com três botões na parte de cima e conectada ao computador por um cabo: era um dos primeiros modelos de mouse da história, inventado pelo próprio Engelbart e construído por um dos engenheiros da equipe.
Captura de imagem da primeira videoconferência (Fonte da imagem: Wikipedia)Mas o mouse foi apenas uma das muitas inovações demonstradas naquele dia, que incluíam o hipertexto, comunicação por rede e uma tela compartilhada por duas pessoas que estavam em locais diferentes, mas que podiam trabalhar em conjunto: a primeira videoconferência da história.

Os softwares desenvolvidos para esse computador ainda não trabalhavam com o conceito de janelas, como nas interfaces atuais.
Janelas: cada um no seu quadrado

Com o surgimento da Smalltalk, linguagem de programação e ambiente de desenvolvimento que possuía uma interface gráfica diferenciada, a GUI começou a ganhar aspectos mais modernos, em 1974.
Smalltalk sendo executado no Alto, em 1979 (Fonte da imagem: The Weekly Squeak)

A grande inovação foram as janelas, que possuíam bordas e barras de títulos que permitiam a identificação e o reposicionamento delas. O conceito de ícones também surgiu na mesma época, assim como o menu de contexto. No mesmo período, também foram apresentadas as barras de rolagem, as caixas de diálogo e os botões de opções (radio buttons).
A chegada da Apple

Outro passo importante na história das interfaces gráficas foi dada pela startup criada por Steve Jobs e Steve Wozniak, em 1976. Com a contratação de ex-funcionários da Xerox, a Apple pode iniciar o desenvolvimento do computador pessoal Lisa, em 1978.

A equipe de desenvolvedores trabalhou em uma interface baseada em ícones, em que cada um deles indicava um documento ou uma aplicação. Além disso, a equipe criou a primeira barra de menu desdobrável (pull-down), que hospedava todos os menus logo nas primeiras linhas da tela.
Lisa OS, da Apple, lançado em 1983 (Fonte da imagem: Toasty Technology)Outras inovações do mesmo produto ficaram a cargo das marcas de verificação (checkmarks), que ajudam a destacar os itens do menu que estejam ativados, e também o conceito de atalhos de teclado para os comandos mais comuns. Mais uma novidade foi a aparição do ícone da Lixeira, para onde o usuário podia arrastar arquivos para removê-los posteriormente.

O mouse, que havia se consagrado com três botões, passou a ter apenas um no Lisa e, como a interface exigia pelo menos duas ações para cada ícone, uma para selecionar e outra para executar o programa ou arquivo, foi criado o conceito de duplo clique.
Outras interfaces da época

A VisiCorp era uma das empresas que também estava trabalhando em interfaces gráficas para computadores pessoais. Responsável pela planilha eletrônica VisiCalc, a empresa lançou uma interface para PCs, em 1983, mas que não chegou a fazer muito sucesso. Além do preço alto e de exigir muito recurso de hardware, a VisiOn, como era chamada, também teve alguns retrocessos, como deixar de usar ícones e eliminar o cursor do mouse.
VisiOn, da VisiCorp, interface para PCs da IBM. (Fonte da imagem: Toasty Technology)

Outra interface que surgiu na década de 80 foi a Tandy DeskMate, da Tandy Computers, e a GEM, que fornecia uma interface gráfica para o DOS e era tão parecida com a interface do computador Lisa que a Apple chegou a processar os fabricantes.


Interface GEM (Fonte da imagem: Toasty Technology)Os computadores Amiga, da Commodore, também introduziram uma nova GUI, a Workbench, que trouxe algumas inovações ao mundo dos computadores pessoais, como a possibilidade de redimensionar ou mover uma janela sem trazê-la para o foco principal.

Em 1986, a Berkeley Softworks lançou a GEOS, interface para computadores Commodore 64 e Apple, que tinha uma aparência parecida com a da GEM. Mais tarde, essa GUI foi portada para PCs e, com isso, acabou se tornando uma concorrente para a Microsoft, que havia anunciado a primeira versão do Windows em1983.


Primeira versão do Microsoft Windows (Fonte da imagem: Microsoft)Uma das mudanças radicais da interface gráfica do Windows foi o fato de que cada janela tinha a sua própria barra de menus, diferentemente do Lisa e dos Macintosh, que tinham uma barra única no topo da área de trabalho. Outro diferencial, que não sobreviveu até a versão 2.0 do Windows, em 1987, foi a disposição lado a lado das janelas.

Vale a pena lembrar que, no começo, a Microsoft trabalhava como uma empresa terceirizada para a Apple e, por isso, testou os modelos em fase Beta dos Macs. Isso serviu de inspiração para a criação da sua interface gráfica e, durante o lançamento do Windows 2.0, a empresa chegou até a ser processada pela Apple.
Arthur, da Acorn, lançou o conceito de dock. (Fonte da imagem: Toasty Technology)

Em 1987, também surgiu um novo conceito no mundo das GUIs: o Dock. A responsável pela criação foi a empresa Acorn Computers, que desenvolveu a Arthur, interface que também foi a primeira a usar fontes com anti-aliasing, mesmo em modo de 16 cores.
NeXTSTEP inaugurou objetos com aparências 3D e o botão de fechar janelas (Fonte da imagem: Wikipedia)

Já a NeXTSTEP, em 1988, foi a interface que introduziu uma aparência 3D aos seus componentes, além de ter sido a primeira a usar o botão em forma de “X” para fechar janelas. Na mesma época, também surgiu a primeira versão gráfica do OS/2, projeto colaborativo entre Microsoft e IBM para desenvolver um sistema que pudesse substituir o MS-DOS. A interface da versão 1.1 era muito similar à do Windows 2.0.
X Window System (Fonte da imagem: Wikipedia)

No fim dos anos 80, muitas interfaces gráficas começavam a surgir para as estações Unix. Essas GUIs eram executadas sobre um sistema gráfico e com suporte à rede, conhecido como X. Mais tarde, esse sistema também se tornou a base dos ambientes gráficos do Linux. Uma das novidades do X Window System foi o fato de poder habilitar o foco em uma janela apenas posicionando o mouse sobre ela, sem clicar. Atualmente, muitos projetos gráficos ainda fazem uso do X, com o KDE e o GNOME, que teve sua terceira versão lançada nesta semana.
As interfaces mais recentes

Durante os anos 90, apenas duas empresas resistiram à “peneira” do mercado: a Microsoft e a Apple. As demais entraram em falência ou foram adquiridas por outras companhias.
Windows 3.0 (Fonte da imagem: Toasty Technology)

O Windows ganhou muita popularidade com as versões 3.0, em 1990, e 3.1, em 1992. Apesar de ainda não ter alguns recursos simples, que já estavam implementados no Macintosh, foram vendidas milhões de cópias dessas versões do sistema da Microsoft. Mais tarde, com a chegada do Windows 95, a empresa de Bill Gates se consolidou como a líder do mercado e detentora de um dos softwares mais famosos até hoje.
Interface do BeOS (Fonte da imagem: Toasty Technology)

Quando o cenário já parecia ter se estabilizado, eis que surge uma novidade: o BeOS, sistema operacional da Be Incorporated, com uma interface em que a barra de título lembrava a do Smalltalk, ocupando apenas parte de toda a extensão das janelas. Um versão open source do BeOS continua em desenvolvimento, sob o nome de Haiku.

A Apple também continuou inovando e lançou a interface Aqua, para o novo sistema operacional da empresa, o Mac OS X. Além da aparência nova, uma das principais novidades da Aqua era o fato de que as janelas podiam ser redesenhadas rapidamente, de maneira imperceptível aos olhos, quando movidas ou redimensionadas.
Interface Aqua, lançada pela Apple com o Mac OS X. (Fonte da imagem: Toasty Technology)

Outras inovações ficaram por conta dos efeitos de animação executados durante o ato de minimizar programas. Em versões mais recentes, a empresa também adicionou o conceito de Exposé, que mudou a forma como as pessoas alternavam entre os softwares abertos na área de trabalho.

A Microsoft também continuou inovando. Com o lançamento do Windows Vista, pudemos ver a estreia do Aero, responsável pelos efeitos visuais de sombra e transparência da Área de trabalho. Com o Windows 7, a interface foi aprimorada, ganhando suporte a telas touchscreen e multitouch, além de apresentar uma barra de ferramentas totalmente reformulada e o Aero Shake, que permite interação com as janelas ao sacudi-las.
Windows 7 (Fonte da imagem: Wikipedia)

O Windows 7 também ganhou efeitos 3D, semelhantes aos proporcionados pelo Compiz, no Linux. O próprio Compiz acabou se inspirando no Exposé, da Apple, para fornecer um efeito semelhante sobre o X Window System.
O Compiz adicionou efeitos 3D ao desktop Linux (Fonte da imagem: Compiz)

Os recursos 3D parecem ser a última cartada das interfaces gráficas, que agora começam a se adaptar aos novos dispositivos portáteis e operados por toques na tela, com os dedos. Outro recurso que está ganhando força é o chamado Desktop Semântico, que trabalhará não apenas com os arquivos, mas também com o conteúdo e a informação contextual ao manipular esses arquivos.

Resta esperarmos para ver as próximas novidades da indústria, quem sabe noticiadas por um artigo aqui mesmo, no Tecmundo, daqui a 10 ou 20 anos.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9528-a-historia-da-interface-grafica.htm#ixzz1JEKoouOc

domingo, 10 de abril de 2011

iPhone 4 estaria espionando usuários

(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

O fórum de discussões da Apple tem recebido relatos de que o FaceTime do iPhone 4 estaria capturando imagens sem o consentimento dos usuários. Segundo reporte de um usuário do gadget, uma foto desconhecida apareceu durante uma chamada no software de videoconferências do aparelho.

“Eu e meu namorado experimentamos o acontecido várias vezes – Quando um de nós chama o outro através do FaceTime, uma imagem antiga aparece congelada na tela, enquanto aquele que recebe a chamada vê apenas uma tela preta. É bastante assustador, porque ele trouxe até fotos de nós trabalhando, onde utilizamos o FaceTime algumas vezes, mas nunca entre nós dois. Não é terrivelmente inconveniente, mas é definitivamente inquietante, já que aparecem imagens de lugares que nós nunca tiramos fotos ou sequer usamos o FaceTime”, comentou uma usuária no mês passado.

O motivo das imagens armazenadas sem o conhecimento dos usuários ainda não foi explicada pela empresa. Não se sabe se as fotografias foram capturadas intencionalmente, devido a alguma falha no sistema operacional ou apenas como consequência do buffer de chamadas anteriores. De acordo com o relato, as figuras são armazenadas apenas no dispositivo, não sendo compartilhadas com outros equipamentos ou serviços.

Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9536-iphone-4-estaria-espionando-usuarios.htm#ixzz1JBAWRLFp

U2 arrebata o Morumbi no primeiro show da turnê '360°' em São Paulo



SÃO PAULO - Poucos minutos antes da abertura dos portões, tudo seguia como esperado ao redor do estádio do Morumbi. Jovens em vigília há dias se punham de pé e em fila na esperança de conseguir o melhor lugar possível na plateia, camelôs agitavam e vendiam souvenirs e ambulantes hidratavam gargantas sedentas para botar de vez suas vozes para fora. Do lado de dentro, no entanto, uma grande diferença se impunha: uma monumental estrutura de palco fincando suas quatro enormes garras no gramado. Era o sinal e o símbolo da dominação global que o U2 comanda desde 2009 com a turnê "360°", que depois de circular por 30 países aterrissou em São Paulo neste sábado.

Eram 21h30m quando os ponteiros de um relógio estampado num telão foram para os ares, indicando o que todos aguardavam desde a última apresentação da banda no país, em 2006. Logo depois, o sistema de som que fazia ecoar pelo estádio "Space oddity", de David Bowie, se calou. As luzes se apagaram, e um imenso telão cilíndrico formado por painéis interligados de LED revelaram Bono Vox, The Edge, Adam Clayton e Larry Mullen Jr. caminhando para o palco. A postos, atacaram com "Even better than the real thing", do álbum "Achtung baby" (1991), emendando com "I will follow", primeira faixa e single do álbum de estreia do grupo, "Boy" (1980). Logo depois, os riffs pesados e dançantes de "Get on your boots" se juntaram aos solos sensuais e nostálgicos criados por The Edge para "Magnificent", um dos destaques do último disco do grupo, "No line on the horizon" (2009).

Bono Vox e Adam Clayton no show realizado no estadio do Morumbi.Foto Marcos Alves /Agencia O Globo.

Bono Vox comanda o show realizado no estadio do Morumbi.Foto Marcos Alves /Agencia O Globo.
Daí para frente teve de tudo que um show do U2 oferece como arte e entretenimento, lição de vida e de business: Bono se debatendo no ar, cantando no chão, se pendurando num cabo de aço, chamando uma menina da plateia e pedindo que ela lesse um trecho de "Carinhoso", de Pixinguinha, assim como suas corridas olímpicas pela pista circular que envolve o palco entoando hits como "Elevation", "Vertigo"", "Mysterious ways" e "I still haven't found what I'm looking for", pinçada da máquina de hits "The Joshua tree" (1987) - o álbum mais vendido da banda, com mais de 25 milhões de cópias ao redor do globo, rendeu ainda "Where the streets have on name" e "With or without you".

O ativismo político e social também esteve presente no show, fosse nos telões com imagens de guerra para ilustrar clássicos como "Sunday bloody sunday", como também no discurso de Bono, que prestou um tributo a líder opositora birmanesa e prêmio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, lembrou do encontro que teve com a presidente Dilma Rousseff ao longo da última semana, em Brasília, e homenageou as vítimas do atentado ocorrido na escola Escola Municipal Tasso de Silveira, em Realengo, com a bela "Moment of surrender", tirada de "No line on the horizon" (2009).

Em duas horas de apresentação, o grupo tocou 23 músicas. E mostrou que o poder de fogo no palco continua tão intacto quanto a facilidade em fazer com que as suas novas canções soem instantaneamentge como antigos clássicos. Numa noite que teve como show de abertura o poderoso trio Muse, o U2 mostrou entrega e profissionalismo em igual medida, equação que sustenta uma performance irrepreensível e uma banda que ainda tem fôlego de sobra para se manter no topo do universo da música pop.